No dia 18 de abril de 1990, o Estádio da Luz foi palco de um dos momentos mais polémicos da história do futebol europeu. O Benfica, então treinado por Sven-Göran Eriksson, enfrentava o Marselha na segunda mão das meias-finais da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Após uma derrota por 2-1 em França, os encarnados precisavam de uma vitória por 1-0 para garantir a presença na final.
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Aos 83 minutos, na sequência de um canto cobrado por Valdo, Vata Matanu Garcia desviou a bola para o fundo das redes. O golo foi validado pelo árbitro belga Marcel van Langenhove, apesar dos protestos dos jogadores franceses, que alegavam mão na bola. Com esse resultado, o Benfica garantiu a passagem à final, onde viria a ser derrotado pelo AC Milan.
Trinta e cinco anos depois, Vata continua a defender a legalidade do golo. Em declarações recentes, o antigo avançado angolano afirmou:
“Marquei com o ombro. Se fosse com a mão, a bola não teria aquela velocidade. Estou em paz com a minha consciência”.
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O episódio ficou conhecido como a “Mão de Vata” e permanece como um dos momentos mais controversos do futebol europeu. Para os adeptos benfiquistas, é uma recordação de uma noite europeia memorável; para os franceses, um episódio que ainda hoje gera discussão.
