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Nacional
09/08/25

João Diogo Manteigas quer I Liga com menos clubes e explica o motivo

João Diogo Manteigas, apresentou esta sexta-feira uma proposta ambiciosa para reformular os quadros competitivos do futebol português.

O candidato à presidência do Benfica, João Diogo Manteigas, apresentou esta sexta-feira uma proposta ambiciosa para reformular os quadros competitivos do futebol português. A ideia central passa por reduzir gradualmente o número de equipas na I Liga, introduzir uma segunda fase na competição e reformular a II Liga e a Taça da Liga

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De acordo com o plano, a Liga principal passaria dos atuais 18 clubes para 16 já em 2027/28, e para 14 na época 2028/29. Esta mudança seria acompanhada pela criação de uma 2.ª fase: os seis primeiros classificados disputariam o título entre si, enquanto as restantes oito equipas lutariam pela manutenção. No arranque dessa fase, cada clube manteria metade dos pontos obtidos na 1.ª fase

Manteigas afirma que, com este modelo, a assistência média por jogo poderia aumentar 15%, compensando a redução do número total de encontros (de 306 para 268)

Reformulação mais ampla 

A proposta inclui também a reestruturação da II Liga a partir de 2028/29, dividindo-a em duas séries de 10 equipas, semelhante ao atual formato da Liga 3. 

Já a Taça da Liga passaria a disputar-se em eliminatórias de jogo único, começando na pré-época com clubes da Segunda Liga. As equipas da Primeira Liga entrariam de forma faseada, com os quatro primeiros classificados da época anterior apenas a entrarem nos quartos de final. 

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Críticas à centralização dos direitos televisivos 

O candidato mantém a oposição à centralização dos direitos audiovisuais sem uma requalificação prévia das competições, considerando que o atual modelo não serve os interesses do futebol português. Aponta ainda para a falta de concorrência real entre operadores e alerta para riscos financeiros, citando o caso da França, onde um contrato televisivo de 500 milhões de euros foi rescindido por inviabilidade

Manteigas garante que, caso seja eleito, negociará diretamente os direitos televisivos do Benfica para as épocas 2026/27 e 2027/28 e pedirá uma reunião urgente com o Governo para suspender a aplicação da nova lei. 

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