A SAD do FC Porto encerrou o primeiro semestre da temporada 2024/25 com um resultado líquido positivo de 334 mil euros, segundo comunicado enviado esta terça-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
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Os números refletem o período entre 1 de julho e 31 de dezembro de 2024, já sob a administração de André Villas-Boas, e destacam a recuperação financeira do clube, apesar da ausência na Liga dos Campeões.
📌 Destaques do Relatório e Contas
🔹 Supertaça conquistada 🏆 – O FC Porto venceu a Supertaça Cândido de Oliveira, consolidando-se como o clube mais vitorioso da competição, com 24 títulos, mais do que todos os outros vencedores somados.
🔹 Aposta no futebol feminino ⚽ – O clube criou a sua primeira equipa feminina, realizando um jogo inaugural no Estádio do Dragão a 1 de setembro de 2024, com uma assistência recorde de 31.093 adeptos.
🔹 Inovação tecnológica 📲 – Lançamento do novo cartão de sócio com tecnologia Near Field Communication (NFC), tornando o FC Porto o primeiro clube português a implementar este sistema nos recintos desportivos.
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🔹 Portal da Transparência 🔍 – Criação de uma plataforma pioneira no futebol português para disponibilizar informações detalhadas sobre negócios estruturantes do clube.
🔹 Melhoria dos capitais próprios 📈 – O capital próprio consolidado melhorou 66,4 milhões de euros face a junho de 2024, atingindo um saldo negativo de 47,3 milhões de euros.
🔹 Dívida financeira estabilizada 💰 – A dívida financeira líquida situava-se nos 250,9 milhões de euros a 31 de dezembro, apenas 6,9 milhões acima do valor registado no final da época anterior, apesar da reestruturação financeira e da emissão de obrigações Dragon Notes no valor de 115 milhões de euros.
🔹 Venda de participação na Porto StadCo 🏟️ – O FC Porto alienou 18,5% das ações desta sociedade, correspondente a 30% dos direitos económicos, por 65 milhões de euros, com possibilidade de atingir um máximo de 100 milhões de euros.
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📉 Impacto da ausência na Liga dos Campeões
A SAD dos dragões registou um lucro inferior ao período homólogo de 2023/24, que tinha sido de 35,3 milhões de euros. No entanto, este decréscimo já era esperado, pois a equipa não participou na Liga dos Campeões – uma situação que só tinha acontecido uma vez nas últimas 10 épocas (2019/20), quando o clube apresentou um prejuízo de 51,8 milhões de euros no mesmo período.
Com esta reestruturação financeira e a implementação de medidas de transparência, a administração de André Villas-Boas procura consolidar a sustentabilidade económica do clube a longo prazo.