Apesar da derrota na Supertaça Cândido de Oliveira frente ao Benfica (0-1), Rui Borges mostrou-se satisfeito com a exibição do Sporting e rejeitou qualquer sentimento de frustração.
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O treinador dos leões acredita que a equipa demonstrou estar no bom caminho, mesmo sem contar com Viktor Gyökeres, principal referência ofensiva da última época.
“Não me deixa frustrado, deixa-me confiante”
“Não me deixa frustrado, deixa-me confiante para o futuro”, disse o técnico na conferência de imprensa após o encontro.
“Dentro do que foi o crescimento da pré-época, houve dificuldades em entender algumas coisas, a capacidade física ainda está longe do necessário, mas demos uma resposta fantástica, que só me deixou otimista. Demonstrámos o porquê de sermos bicampeões”.
Sobre a dependência do clube em relação ao ponta-de-lança sueco, Rui Borges foi claro: “O Sporting está refém de si próprio.”
Uma resposta que visa afastar o discurso de que a ausência de Gyökeres comprometeu o rendimento da equipa.
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Mercado e reforços: “Estamos a trabalhar sobre isso”
Questionado sobre a necessidade de ir ao mercado, o treinador reconheceu que existem áreas identificadas a reforçar: “Sabemos o que temos identificado e estamos a trabalhar sobre isso. Estou feliz pelo plantel que tenho e pela resposta que deram”.
Em relação à prestação individual, Rui Borges elogiou o trabalho de Suárez e Harder: “O Suárez fez boas ligações, jogos de apoio, muita rutura. Andou mais pelo lado direito, onde havia mais espaço. Percebeu o que queríamos. E gostei muito dos 65 minutos do Harder.”
Falta de eficácia e preparação física ainda por afinar
Confrontado com a questão da derrota frente a um Benfica que teve apenas 15 dias de trabalho, após o Mundial de Clubes, Rui Borges respondeu com naturalidade: “Não perdemos de forma física. Também não estamos no patamar físico ideal, mas fomos superiores ao adversário. Em relação à falta de eficácia, temos de trabalhar mais para no futuro fazer mais golos”.
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Foco no futuro
O técnico leonino terminou a análise com otimismo: “Gostei da forma como os jogadores identificaram o que queríamos. Nunca baixaram os braços. De todos os jogos que fiz contra o Benfica, este foi o melhor. Estou muito otimista quanto ao futuro”.
Apesar do revés na Supertaça, Rui Borges acredita que o Sporting está no caminho certo. A ausência de Gyökeres pesou, mas o foco está em construir uma equipa mais intensa e eficaz, com os olhos postos numa nova temporada recheada de ambições.