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Nacional
07/06/25

Sócios do Benfica chumbam orçamento para 2025/2026

Este sábado, os sócios do Benfica reprovaram de forma contundente o orçamento para a temporada 2025/2026.

O ambiente pré-eleitoral já se faz sentir na Luz. Este sábado, os sócios do Benfica reprovaram de forma contundente o orçamento para a temporada 2025/2026, com 73,8% dos votos contra, num total de 1.056 votantes. A Assembleia Geral, realizada no Pavilhão n.º2, confirmou um cenário de descontentamento generalizado em torno da liderança de Rui Costa.

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O único ponto da ordem de trabalhos — a votação do orçamento — previa um resultado positivo de 5,5 milhões de euros, mas acabou chumbado de forma inequívoca. Ainda assim, nos termos do Artigo 57.º dos estatutos do clube, a não aprovação não acarreta consequências práticas imediatas, uma vez que não exige maioria qualificada para efeitos de continuidade da gestão. 

Comparativamente ao ano passado, quando o orçamento para 2024/25 tinha sido aprovado com apenas 47,61% de votos favoráveis e 43,2% contra, este novo chumbo representa um agravamento claro na erosão do apoio à direcção encarnada. A proposta actual previa um excedente superior ao do exercício anterior (mais 1 milhão de euros), mas tal não foi suficiente para convencer a massa associativa. 

A assembleia decorreu num ambiente quente e já com um claro tom eleitoral, com a presença e intervenções dos principais rostos da oposição: João Noronha Lopes, João Diogo Manteigas, Martim Mayer e Cristóvão Carvalho marcaram presença e dirigiram duras críticas à actual direção. 

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Apesar de o orçamento ter sido rejeitado, a direção de Rui Costa não é obrigada a apresentar nova proposta ou a marcar novas eleições com base neste resultado. No entanto, o peso político do chumbo poderá acelerar o calendário eleitoral ou reforçar a pressão para uma eventual convocação antecipada de eleições — algo já defendido por figuras como Mauro Xavier. 

Com a votação deste sábado, ficou claro que uma grande parte dos sócios exige mudanças. A direção entra agora numa fase de escrutínio intenso, com as eleições marcadas para outubro, mas um clima que promete ferver muito antes disso. 

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André Miguel Rodrigues