Em entrevista à CMTV, o gestor começou por destacar o percurso profissional ligado à multinacional McDonald's.
“É muito importante corrigir a desinformação em relação à minha capacidade enquanto gestor e à minha situação financeira. Estive 18 anos à frente de uma das maiores empresas do mundo. Comecei como diretor-geral em Portugal e cheguei a responsável mundial de franchising para os 120 países da marca. Concluí a minha carreira ali fechando um dos maiores negócios de sempre de restaurantes na Ásia — vender a operação na China de mais de 2 mil milhões de dólares”, recordou, associando esse valor a “15% do Orçamento do SNS”.
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Noronha Lopes reforçou ainda a cultura de resultados exigida na multinacional: “É impossível ter uma carreira numa empresa desta envergadura se não existir capacidade de gestão. Se não se apresentar resultados, é-se despedido. É esta cultura que tenho e que quero levar para o Benfica”.
Para provar a origem dos seus rendimentos, o candidato revelou declarações fiscais entre 2017 e 2023. “Durante esse período, acumulei uma riqueza, entre salários e valores mobiliários, de cerca de 23 milhões de euros. Faço isto para repor a minha dignidade e pelo interesse dos benfiquistas, mas não me envergonham estes rendimentos. São fruto do meu trabalho e é por isto que consigo financiar esmagadoramente a minha campanha”, sublinhou.
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Apesar de admitir que “alguns amigos” ajudam com uma pequena parte do financiamento, Noronha Lopes fez questão de vincar a sua independência: “São estes rendimentos que me permitem candidatar à presidência do Benfica, ter a consciência tranquila em relação à sua origem e àquilo que é o meu futuro financeiro. Acumulei condições para ter uma vida confortável financeiramente. É disso que vivo”.