Rúben Amorim explicou, este sábado, as razões que o levaram a lançar Senne Lammens como titular na baliza do Manchester United, em detrimento de Altay Bayindir.
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O técnico português elogiou a estreia do jovem guarda-redes belga, destacando a confiança e o apoio do grupo.
“Pareceu confiante no primeiro jogo, mas o mais importante foram os colegas terem ajudado o Senne a ter um bom jogo, porque estava toda a gente focada. Não houve muitos erros contra uma equipa que se sente muito confortável a jogar futebol. Estivemos bem e foi um bom dia para nós”, afirmou Amorim, em conferência de imprensa.
O treinador revelou que o processo de adaptação de Lammens foi planeado com cautela, sublinhando também o peso da atenção mediática sobre os guarda-redes.
“Quando o Senne chegou... Primeiro que tudo, era o Altay que estava a jogar, e depois sentia-se que ele precisava de se adaptar. Novo país, novos treinos, a pressão que vocês [jornalistas] colocam nos guarda-redes é gigante, portanto foi uma pequena preparação para alguém estar pronto”, explicou.
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Ainda assim, Amorim deixou claro que esta titularidade não garante nada ao belga.
“Foi apenas um jogo e ele precisa de trabalhar. Precisa de estar preparado porque as coisas no nosso clube são muito difíceis. Mas esteve bem. Esteve confortável, mais uma vez, e isso é um bom sinal”, acrescentou.
Questionado sobre a pausa internacional que se aproxima, o treinador português manifestou alguma frustração com a irregularidade da sua equipa, reconhecendo que ainda não encontrou o equilíbrio desejado.
“Não há seguimento na nossa equipa. Com pausa ou sem pausa, sabemos o que acontece quando ganhamos um jogo. A minha frustração é não ver a mesma equipa quando jogamos em casa e quando jogamos fora”, lamentou.
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Amorim reconheceu, contudo, que a atitude e o empenho dos jogadores no encontro com o Sunderland foram determinantes.
“Vocês viram hoje. Não jogámos bem na segunda parte, mas estávamos focados, lutámos pelas segundas bolas, o Ben [Sesko] estava sempre lá para tocar na bola. Estas pequenas coisas ajudam a vencer jogos”, afirmou o técnico, antes de concluir: “Às vezes tens os teus momentos, e na primeira parte tivemos muitos, mas na segunda parte se nós não somos capazes de jogar bem, eles também não podem jogar bem. Esta é a forma como uma grande equipa joga durante a época. É essa a minha frustração.”
Com este triunfo, o Manchester United somou a terceira vitória consecutiva em casa e voltou a dar sinais de recuperação sob o comando de Rúben Amorim, que continua a exigir mais consistência e mentalidade vencedora da sua equipa.
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