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05/06/25

Ex-segurança de Ronaldo revela ameaças: "Temos de dar a vida"

Hichman, ex-segurança pessoal de Cristiano Ronaldo revelou esta semana como era o quotidiano. Saiba mais.

Hichman Bukhari, ex-segurança pessoal de Cristiano Ronaldo, que trabalhou com o internacional português durante quatro anos, revelou esta semana como era o quotidiano ao lado de um dos futebolistas mais famosos do planeta. 

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Em entrevista ao programa TardeAR, da televisão espanhola, o profissional falou sobre os desafios, riscos e bastidores de proteger uma das figuras mais mediáticas do desporto mundial. 

Apesar de garantir que o perfil de Ronaldo não era considerado de “alto risco”, Hichman explica que a ameaça existia — mas de outra natureza: “Com o Cristiano, com quem trabalhei durante quatro anos, o seu perfil não era de alto risco porque as pessoas não o queriam matar e ele não é ameaçado de morte. Ele é ameaçado por fanáticos ou pessoas que o querem assaltar”. 

Mesmo assim, o nível de exigência era máximo. O trabalho de segurança implicava planeamento meticuloso e uma vigilância constante: “Temos sempre de saber para onde vamos, quem vai lá estar e ter pontos de entrada e saída claros, bem como pontos de contacto”. 

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Hichman admitiu que, apesar do mediatismo de Ronaldo não implicar ameaças directas de morte, a própria integridade física da equipa de segurança estava sempre em jogo: “Temos de estar sempre conscientes de que a nossa vida pode estar em risco. Temos de estar dispostos a proteger uma pessoa e, por vezes, temos de dar a nossa vida para a proteger. Se tiver de usar armas, vou usá-las”. 

Acima de tudo, o profissional sublinhou que o mais importante era manter a lucidez: “O mais importante é ter a capacidade de pensar rapidamente, resolver problemas e manter a calma em situações difíceis”. 

No final da entrevista, Hichman deixou elogios rasgados ao actual jogador do Al Nassr e capitão da Seleção Nacional: “Ele é um dos melhores chefes que já tive, temos uma boa relação. Trabalhar com ele não foi como trabalhar com alguém ameaçado de morte ou de rapto. Tivemos algumas coisas parvas com paparazzi ou fanáticos enlouquecidos, mas nada demais”. 

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O testemunho de Hichman revela um lado menos conhecido da vida de Cristiano Ronaldo — não o do relvado, mas o da logística e segurança que o acompanha diariamente. E confirma que, mesmo para quem está habituado a lidar com estrelas, proteger uma figura como Ronaldo é um trabalho que exige sangue-frio, preparação e, por vezes, coragem para pôr a própria vida em risco. 

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André Miguel Rodrigues