Mariana Cabral explicou, esta quinta-feira, em entrevista à SIC Notícias, os motivos que a levaram a abandonar o cargo de treinadora principal da equipa feminina do Sporting, função que ocupou entre 2021 e 2023.
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Atualmente nos Estados Unidos, como adjunta nos Utah Royals, a técnica de 36 anos assumiu desmotivação perante as dificuldades constantes em condições de trabalho:
“As coisas não correram da forma que eu entendia que poderiam correr e, por isso, achei que seria o melhor para mim, também para o clube e para as jogadoras, que houvesse outro caminho. Não partilhámos as mesmas ideias”, começou por dizer.
“Já não me apetecia ter de estar todos os dias a lutar por algo”, confessou.
A treinadora apontou ainda as diferenças de tratamento entre futebol masculino e feminino em Portugal, destacando as dificuldades com que lidava diariamente:
“O treinador, no futebol masculino, não tem de estar todos os dias a pedir para treinar num relvado e não num sintético. Não tem de se queixar porque está a treinar com 15 bolas e todas diferentes umas das outras”.
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Mariana Cabral foi uma das principais impulsionadoras do projeto feminino dos leões e conquistou uma Taça da Liga na época 2021/22. A sua saída surpreendeu muitos adeptos, mas a própria revela, agora, que se tratou de uma decisão pessoal e estrutural, em busca de um novo desafio num contexto mais profissionalizado.