Rui Santos responde a acusações de ódio a Sérgio Conceição

Rui Santos recorreu às suas redes sociais para deixar uma mensagem, na sequência da conquista da Supertaça de Itália por parte do AC Milan de Sérgio Conceição.

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Recorde-se que, após esta entrada de pé direito do técnico português nos rossoneri, muitos foram os adeptos do FC Porto que encararam esta façanha como uma resposta ao comentador, que sempre criticou Conceição.

Rui Santos fez questão de esclarecer que as críticas que teceu a Sérgio Conceição não foram motivadas por uma incompatibilidade pessoal, mas sim pelo comportamento que o treinador evidenciava no FC Porto.

O comentador defende também que sempre fez críticas construtivas e sempre reconheceu a capacidade de Conceição enquanto treinador. Contudo, diz nunca alinhará com a posturas agressivas, fanatismos e o vale tudo no futebol.

"Não misturo questões de natureza pessoal com questões de natureza profissional. Enquanto treinador do FC Porto, e num contexto específico que todos conhecem, que muito critiquei por força da influência ilegítima de uma claque que ameaçava tudo e todos, chamei várias vezes para os abusos comportamentais de Sérgio Conceição.

Fi-lo de forma sempre construtiva, ao mesmo tempo que nunca deixei de exaltar as suas qualidades de conhecedor do jogo e da capacidade de liderar.

Agora ao serviço  do Milan, consegue - no pós-FCP - o seu primeiro troféu ao serviço da equipa italiana, entrando com o pé direito.

Não vamos nunca deixar de assinalar os feitos dos protagonistas do nosso futebol mesmo quando eles não têm nenhum traço de união com questão relacionadas com aquilo que faz bem e mal às sociedades, à margem de fanatismos e aproveitamentos próximos da emulação clubistica.

Podem querer fazer-me mal pessoal ou profissionalmente (e isso aconteceu com danos que poucos calculam) mas até ao fim tentarei sempre ser justo com todos os protagonistas. 
E daí a alusão da conquista da Supertaça italiana.

Espero que Sérgio Conceição perceba que um treinador, para ser bom, não precisa de virar o mundo do avesso.

E ter outro tipo de cuidados comportamentais. 
Porque o jogo é só um jogo. 
Levar as pessoas a fazer do jogo uma guerra sem quartel, em nome de interesses vários, para isso não contem comigo.

Nenhum Sérgio nem nenhum Zé do Cifrão vai convencer-me que no futebol vale tudo. E que todos temos de estar ao seu serviço", escreveu.

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