Com o fim do novo Mundial de Clubes nos EUA, chega o momento de fazer contas – e, para o Benfica, a participação não passou despercebida aos cofres da Luz.
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As águias ficaram à porta do top 10 dos clubes que mais receitas obtiveram na edição inaugural do renovado torneio, que distribuiu cerca de mil milhões de dólares (726 milhões de euros) entre as 32 equipas participantes.
Segundo estimativas divulgadas pelo conceituado The Swiss Ramble, a FIFA dividiu os montantes entre prémios fixos de participação (452 milhões de euros) e bónus por desempenho desportivo (274 milhões). Clubes como o Chelsea e o Fluminense destacaram-se no topo da lista, com o emblema inglês a encaixar perto de €99 milhões e o campeão sul-americano a somar cerca de €58 milhões, fruto da presença nas meias-finais.
Já o Benfica, embora sem números oficiais revelados, terá recebido uma quantia próxima dos 20 milhões de euros, valor semelhante ao do FC Porto e do Atlético de Madrid, pela presença na fase de grupos.
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A prestação desportiva modesta impediu um encaixe maior, mas ainda assim os encarnados viram a sua participação valorizada de forma significativa num torneio que marca o arranque de um novo ciclo no futebol internacional.
A lista de beneficiados vai desde gigantes como o Real Madrid, Manchester City ou Bayern, até casos curiosos como o Auckland City, modesto emblema semi-profissional da Nova Zelândia, que arrecadou €3,8 milhões – mais de sete vezes o habitual orçamento anual do clube. Ainda que tenha sofrido 17 golos em três jogos, a presença foi suficiente para garantir um autêntico “jackpot” para os cofres dos kiwis.
Para o futebol português, esta edição do Mundial de Clubes representou uma excelente montra e uma entrada relevante de receitas.
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Ainda que os resultados em campo não tenham sido os mais brilhantes, a presença de Benfica e FC Porto reafirma a força do futebol nacional no panorama europeu – e a necessidade de, no futuro, transformar estas oportunidades também em sucessos desportivos.