À partida para o aeroporto, depois da derrota do Benfica frente ao Newcastle (0-3), Rui Costa fez um balanço do jogo e reconheceu que a segunda parte encarnada ficou muito aquém do esperado.
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Ainda assim, o presidente das águias mostrou-se confiante na recuperação na Liga dos Campeões e apelou à união dos adeptos.
“Na primeira parte dividimos o jogo, criámos situações de golo, podíamos ter ido para o intervalo em vantagem. A segunda parte não fica na memória, acaba por ser uma derrota pesada”, começou por admitir o líder encarnado, sublinhando a exigência da competição:
“Estamos a jogar Liga dos Campeões e há erros que se pagam muito caro nestas situações. Temos zero pontos em três jogos na Liga dos Campeões, mas ainda temos mais cinco pela frente. Temos todas as possibilidades para nos qualificarmos e é por isso que vamos lutar.”
Confrontado com as opções de José Mourinho, nomeadamente o facto de o treinador ter feito apenas uma substituição, Rui Costa recusou comentar:
“Não vou estar a discutir opções do treinador, como é natural e como compreendem. Se só fez uma substituição é porque entendeu fazer só uma. Plantel mal construído? Disso falaremos internamente, mas não vou estar a discutir opções do treinador.”
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O presidente do Benfica também foi questionado sobre o impacto do resultado na corrida eleitoral, mas garantiu estar apenas focado no plano desportivo:
“Não estou preocupado com eleições. Hoje e ontem tenho estado preocupado com o jogo da Liga dos Campeões. Houve uma derrota pesada, com uma segunda parte que não foi nada boa e que nos podia ter custado ainda mais caro. Temos de ver o que fizemos no jogo, aquilo que fizemos bem na primeira parte, em que podíamos ter chegado à vantagem. Na segunda parte, sobretudo depois do segundo golo, a equipa quebrou bastante.”
Com as eleições marcadas para 25 de outubro, o mesmo dia em que o Benfica recebe o Arouca, Rui Costa deixou um apelo claro aos adeptos:
“É um dia histórico do clube, é a eleição mais concorrida da história. Mas, durante os 90 minutos contra o Arouca, que as eleições fiquem fora do estádio e que haja o apoio necessário à equipa. É importante que toda a gente esteja unida em volta do jogo. Esta equipa já fez coisas bem feitas este ano, tem um bom plantel, tem ótimos jogadores e o facto de estar mais massacrada fisicamente que outras equipas também merece este apoio. Quando o jogo acelerou, a equipa quebrou mais fisicamente. As pessoas têm de perceber isso também, pese embora não seja agradável. Peço esse apoio à equipa, independentemente das eleições, porque esta equipa tem valor para poder chegar aos objetivos que temos definidos.”
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