Geovany Quenda continua a escrever o seu nome nos livros de história do futebol português. Esta terça-feira, o jovem extremo do Sporting – que já tem contrato assinado com o Chelsea – foi a figura maior da vitória por 5-0 frente à Polónia, no Europeu de sub-21, ao marcar dois golos e assistir Henrique Araújo para outro. Mas não foi apenas pela exibição que brilhou: aos 18 anos, 1 mês e 15 dias, tornou-se o mais jovem de sempre a marcar por Portugal numa fase final do Europeu de sub-21.
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Com este feito, Quenda bateu o recorde que pertencia a Francisco Conceição, que tinha marcado em 2021 à Suíça, com 18 anos, 3 meses e 17 dias. No pódio mantêm-se também João Neves, autor de um golo frente à Bélgica na edição de 2023, aos 18 anos e 9 meses. Hugo Viana (2002 vs. Inglaterra, com 19 anos, 4 meses e 7 dias) e João Moutinho (2006 vs. Alemanha, com 19 anos, 8 meses e 20 dias) completam o top 5 dos mais jovens marcadores lusos nesta competição.
Este registo junta-se a outros momentos em que Quenda esteve muito perto de estabelecer novos marcos na selecção nacional. O extremo podia mesmo ter superado Paulo Futre como o mais jovem de sempre a jogar pela Seleção A – algo que teria acontecido se tivesse sido utilizado em setembro contra a Escócia (com 17 anos, 4 meses e 8 dias) ou em novembro frente à Croácia (com 17 anos, 6 meses e 19 dias). Por comparação, Futre estreou-se pela principal selecção portuguesa em 1983, com 17 anos, 6 meses e 24 dias.
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Ainda assim, a carreira internacional de Quenda está apenas no início, e a sua maturidade em campo – aliada ao talento já reconhecido – aponta para um futuro risonho. A prestação frente à Polónia mostrou um jogador capaz de assumir protagonismo em jogos importantes, somando golos, assistências e, agora, também recordes. Se continuar neste ritmo, é apenas uma questão de tempo até deixar igualmente a sua marca na Seleção principal.