O mercado de transferências da NBA abriu em alta rotação e, como habitual, os primeiros dias estão a ser de loucos. Negociações, renovações históricas, dispensas surpreendentes e mexidas estratégicas que estão a redesenhar o mapa da liga para 2025/26. E entre estrelas que saem, outras que chegam e tectos salariais a rebentar pelas costuras, há um nome português que pode, pela primeira vez, ter verdadeira relevância no plantel dos Celtics: Neemias Queta.
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O novo contrato mais valioso da história
A primeira grande bomba foi lançada pelos Oklahoma City Thunder, que seguraram o seu MVP e líder absoluto, Shai Gilgeous-Alexander, com um contrato absolutamente histórico: 285 milhões de dólares por quatro épocas (cerca de 240 milhões de euros), a partir de 2027/28. O base canadiano torna-se o jogador com maior salário anual da história da NBA, superando todas as marcas anteriores.
Shai, que liderou os Thunder ao título e foi MVP da época regular e das Finais, continuará a ser a cara da franquia e o motor de uma geração que promete marcar uma era.
Celtics perdem postes e Neemias pode ser o homem da posição
Em Boston, o cenário é muito diferente. A gestão do plantel — agora com novos proprietários — obriga a cortes, e os Celtics já viram Jrue Holiday rumar aos Blazers e Kristaps Porzingis aos Hawks. E não ficaram por aqui: Luke Kornet, que era normalmente a primeira opção atrás de Porzingis e Al Horford, assinou pelos Spurs (4 anos, 41 milhões de dólares).
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Neste momento, e com Al Horford ainda sem renovar, os únicos postes de raiz no plantel são Neemias Queta, Luka Garza (2 anos, 5,5 milhões) e o rookie Amari Williams. Isto deixa o internacional português como principal opção para a posição… até nova ordem.
Os Celtics também contrataram o extremo Josh Minott (2 anos, 5 milhões), mas é no garrafão que as dúvidas mais pesam. O espaço para Neemias crescer parece estar aberto.
A surpresa do dia: Damian Lillard dispensado
A notícia que mais chocou a NBA foi a rescisão contratual dos Bucks com Damian Lillard. O base, que se lesionou gravemente no playoff (rotura do tendão de Aquiles), tinha ainda 113 milhões de dólares por receber até 2029/30, mas Milwaukee decidiu cortar por ali, numa tentativa de aliviar o teto salarial.
Tudo isto enquanto paira no ar o receio de uma reacção de Giannis Antetokounmpo, que pode não ter ficado satisfeito com o afastamento do colega com quem queria conquistar títulos.