O Benfica continua a seguir de perto a situação de Mohamed Amoura, avançado argelino que se destacou na última temporada e que atualmente representa o Wolfsburgo de Tiago Tomás. Apesar do interesse firme dos encarnados, o negócio está longe de ser simples, mesmo com Amoura a fazer uma eventual pressão para forçar a saída.
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O clube alemão estabeleceu uma fasquia elevada para iniciar qualquer conversa: entre 30 e 35 milhões de euros. Este valor coloca a operação num patamar de grande exigência para a SAD liderada por Rui Costa, sobretudo tendo em conta o contexto de gestão orçamental e o equilíbrio entre reforços e sustentabilidade financeira.
Amoura, de 25 anos, construiu uma reputação sólida nos últimos anos, combinando velocidade, capacidade de finalização e polivalência no ataque. A sua performance chamou a atenção não apenas do Benfica, mas também de outros clubes europeus. Ainda assim, os encarnados veem no internacional argelino um perfil capaz de acrescentar qualidade imediata e de valorizar no futuro.
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Mesmo com a vontade do jogador de dar um novo passo na carreira e a abertura para trabalhar em Portugal, o valor exigido pelo Wolfsburgo continua a ser o principal obstáculo. Fontes próximas do processo admitem que só uma eventual flexibilização por parte do emblema da Bundesliga poderá desbloquear as conversações.
No mercado, o Benfica tem procurado alternativas para reforçar o setor ofensivo, mas mantém Amoura como uma prioridade caso surja margem para negociar. Com a temporada já em andamento e o fecho do mercado a aproximar-se, as próximas semanas serão decisivas para perceber se o interesse se traduzirá numa proposta formal ou se ficará apenas no plano das intenções.
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