O Real Madrid já identificou Álvaro Carreras como alvo prioritário para reforçar a lateral esquerda, mas o Benfica não cedeu às investidas do colosso espanhol. A administração encarnada, liderada por Rui Costa, recusou liminarmente qualquer proposta abaixo dos 50 milhões de euros, valor da cláusula de rescisão inscrita no contrato do jovem espanhol, actualmente com 21 anos.
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A intenção dos merengues era garantir a contratação do jogador antes do Mundial de Clubes, permitindo a sua integração imediata no novo projecto liderado por Xabi Alonso. Contudo, o Benfica manteve-se intransigente, e Carreras acabou por seguir com a equipa para os EUA, numa decisão que surpreendeu muitos sectores da imprensa espanhola.
De acordo com informações divulgadas por vários órgãos de comunicação do país vizinho, o Real Madrid já terá mesmo chegado a um entendimento informal com o jogador. Segundo esses relatos, os dirigentes do clube espanhol terão explicado a Carreras que o Benfica não facilitou nas negociações, mas garantiram-lhe que voltarão à carga assim que termine a participação dos encarnados no Mundial de Clubes.
Este desenvolvimento foi reforçado na noite de segunda-feira pelo conceituado jornalista Fabrizio Romano, que confirmou que o Benfica continua inflexível e não aceita menos do que os 50 milhões de euros exigidos.
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Álvaro Carreras, contratado ao Manchester United em janeiro de 2024, tem-se destacado pela sua capacidade ofensiva e maturidade táctica, ganhando rapidamente espaço nas opções de Bruno Lage. A sua ascensão meteórica não passou despercebida aos gigantes europeus, e a sua juventude aliada à experiência precoce fazem dele um dos laterais mais promissores da actualidade.
No entanto, a estrutura da Luz vê Carreras como peça estratégica para o presente e o futuro imediato do plantel, sobretudo após a saída de Grimaldo, e está determinada a defender os seus activos, impondo o respeito pela cláusula contratual.
Para já, o dossiê fica em suspenso, mas tudo indica que a novela Carreras ainda vai ter vários capítulos durante o verão. O Real Madrid, com o poder financeiro e prestígio que detém, poderá voltar com uma proposta irrecusável — resta saber se chegará aos 50 milhões exigidos pela direcção encarnada.
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