Perfil de artilheiro e mentalidade de campeão
Em 37 jogos com a camisola verde e branca, Harder soma 10 golos e cinco assistências, em 1401 minutos de competição. Números respeitáveis para um jogador em fase de adaptação ao futebol português, mas o que mais impressiona é a sua maturidade em campo.
Forte fisicamente, potente no arranque e com notável instinto de finalização, Harder assume com naturalidade a responsabilidade de substituir Gyökeres. Em entrevista ao podcast Mandsholdet, confessou a sua obsessão pela baliza: «Se não tentar, não marco. Por vezes remato de ângulos malucos, mas sempre fiz isso. Sempre penso que vou marcar».
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O seu treinador, Rui Borges, não poupa elogios: «É um miúdo com potencial enorme. Tem aquela criancice boa do futebol de rua, joga com paixão e energia, e tem respondido de forma fantástica ao que lhe pedimos».
A escola de Gyökeres
Apesar do rótulo de sucessor, Harder não esconde a admiração pelo colega sueco, que considera «provavelmente o melhor avançado do mundo neste momento». Em declarações à imprensa dinamarquesa, revelou a importância de partilhar balneário com Gyökeres: «Observar como treina e finaliza vale ouro. Tento absorver tudo o que posso. Não estou ao nível dele ainda, está numa liga à parte, mas é uma referência».
Curiosamente, já jogaram juntos em vários momentos esta temporada e, quando o fazem, formam uma dupla de ataque letal, sempre de olhos na baliza.