Em final de contrato com o Benfica, Nicolás Otamendi continua sem decisão sobre o seu futuro, mas uma coisa é certa: o defesa-central argentino não quer saber de propostas milionárias da Arábia Saudita.
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O foco está no Mundial de 2026 e na continuidade ao mais alto nível, como revelou numa entrevista à Radio La Red, na Argentina.
“Tenho opções de vários clubes, mas a ideia na minha cabeça é continuar a competir e estar no radar da seleção. Tive ofertas da Arábia, mas descarto-as, porque estamos a um ano do Mundial”, assegurou o capitão do Benfica.
Ainda sem rumo definido, mas com ambição intacta
Otamendi, que completará 37 anos no próximo mês de Fevereiro, está de saída do Benfica após o Mundial de Clubes, mas mantém em aberto o próximo passo da carreira. Apesar das críticas que alguns adeptos lhe dirigem, o central garante que continua motivado e determinado a representar a Argentina pela última vez numa fase final.
“Embora muitos queiram a minha retirada, cá continuo. As críticas são o meu combustível”, disparou o campeão do mundo, que se diz grato por tudo o que já conquistou com a Albiceleste.
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Sobre Messi, Di María e… Enzo Fernández
Na mesma entrevista, o internacional argentino falou ainda sobre o futuro dos seus compatriotas Lionel Messi e Ángel Di María. Sobre o astro do Inter Miami, Otamendi recusa acreditar numa retirada antecipada da seleção: “Não o vejo fora do Mundial”.
Quanto a Di María, cuja saída do Benfica para o Rosario Central já foi confirmada, Otamendi compreende e elogia a decisão: “Vai voltar a casa. Está feliz, muito contente. Vai desfrutar e competir, continua com a mesma ambição”.
Já sobre Enzo Fernández, médio do Chelsea e antigo companheiro de equipa nas águias, antecipa com fair-play o reencontro nos oitavos de final do Mundial de Clubes: “Temos falado durante o torneio. Agora vamos enfrentar-nos, cada um a defender a sua camisola. Ele já me conhece, não acredito que pise a linha”.
“Festejei como frente ao Brasil”
Otamendi não deixou também de recordar o jogo com o Boca Juniors, durante a fase de grupos do Mundial de Clubes, e esclareceu o festejo efusivo após o golo do empate das águias (2-2), que muitos adeptos do Boca interpretaram como provocação, tendo em conta a assumida preferência do central pelo River Plate.
“Festejei como os outros, como festejei frente ao Brasil. Não foi para os adeptos do Boca”, garantiu.