Gabri Veiga não escondeu a frustração após a derrota do FC Porto frente ao Inter Miami no Mundial de Clubes, e reconheceu que a equipa está longe do patamar que se exige ao clube azul e branco.
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Em declarações aos jornalistas, o médio espanhol mostrou-se solidário com as críticas do presidente André Villas-Boas, garantindo que o plantel está empenhado em dar uma resposta já no próximo jogo, frente ao Al Ahly.
«Respeitamos muito a opinião do presidente. Sabemos o que ele sente pelo FC Porto, sabemos o que nós também sentimos pelo clube e partilhamos desse sentimento. Não estamos a colocar o FC Porto onde merece e tem de estar», admitiu o reforço espanhol, acrescentando:
«Estamos a competir bem, mas as coisas estão a escapar-nos nos detalhes. Tivemos oportunidades que devíamos ter aproveitado. O plano de jogo passava por isso. Há um sentimento de tristeza, mas só nos resta seguir em frente».
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Primeiros meses no Dragão com amargura
Contratado com grande expectativa, Gabri Veiga ainda não conseguiu traduzir em campo o impacto que se esperava. Apesar disso, sente-se acolhido:
«Estou muito agradecido ao míster e aos meus companheiros, que me receberam muito bem. Obviamente que há tristeza, porque os resultados não estão a ser os desejados. O mais importante é a equipa. Temos de nos focar em ganhar o último jogo e acabar a fase de grupos com uma vitória».
Al Ahly? Um adversário bem conhecido
Com passagem pelo futebol saudita, Gabri Veiga conhece bem o adversário dos dragões:
«Não vai ser um jogo fácil, de todo. Conheço o Al Ahly, o treinador deles treinou-me quando tinha oito anos. São muito bons, uma equipa difícil de bater, com muitos títulos no Egito e na Champions africana. Estão aqui por mérito próprio. Respeitamo-los muito.»